You loser!
Eu poderia escrever um bocado de linhas sobre minhas experiencias com o povo húngaro desde que cheguei em Budapeste, mas posso resumir muito desse tópico numa tampinha de Coca-Cola.Sim, literalmente, em uma daquelas promocoes concorra-a-nao-sei-que-ao-comprar-um-refrigerante. No Brasil a gente abre a garrafa e geralmente encontra um "tente outra vez" escrito na tampa ou, como disse a Christiana e a Marni, um "sorry, try again" no Canadá. Aqui na Hungria, eu leio na minha tampinha duas palavras em húngaro que dizem, em caixa-alta:
NAO GANHOU.
posted by Anna @ 12:10 de.
12 Comments:
:-)
O modo húngaro de ser nao deixa dúvidas, Meg! É assim direto, sem cerimonias. Vai ver é por isso que há tantos cientistas nesse país!
:-D
Taí! Gostei desse jeito bem direto. É muito mais prático, econômico e rápido. ;-) Bicota da Tchê
você voltou! :)
Oi, Telinha!! Eu tinha que me inspirar em voce, que há anos deixa sempre o Quarto em ordem, limpinho, arejado! Espero que este meu canto aqui nao fique cheirando mofo tao cedo, como estava nesses últimos meses. Tadinho...
Um monte de beijos!
P.S.: Pra quem nao se lembra, é esse o Quarto - sempre cheio de vida - da Telinha: http://telinha.blogspot.com
Donnanna, ao ler seu post lembrei dessa frase de Bruce Lee tirada da filosofia oriental: "A água é amorfo. Se vc põe água na chícara ela vira uma chícara, se vc põe água numa garrafa a água se torna essa guarrafa, se vc põe água num jarro a água vira esse jarro.
A água pode Fluir ou pode Colidir. Seja água meu amigo!"
A água existe em vários estados nesse nosso planetinha.Como já dizia Drummond(onda alta:será em sildarin?)sobre as borboletas que não são azuis,despertencem a esta linda casta,mas teimam em se queimar como todas as outras em sua órbita ao redor da lâmpada...Daqui a mais ou menos (rsrs)cinco bilhões de anos,a nossa fonte primordial de luz será uma gigante vermelha em evolução,e outras serão azuis.Aí então talvez saibamos como é a forma que precedeu a tudo.Oval,espiralada como a escada de Borges,ou uma fonte de rádio invisível e poderosa.NGC 295,M3,a gigantesca maravilha não pode ser descrita.Só resta o atestado de nosso minúsculo tamanho.Ou o conhecimento de que a água existe solta no 'vazio", e quando varrida por um daqueles ventos que giram no espaço resolvem se incandecer,e viram o Halley de 1910, tão lindamente descrito por Érico Veríssimo,para não falar dos astrônomos.Mas isso tudo cabe numa tampinha de coca-cola.Porisso alguém inventou a Voyager.
"Bem-viiindo
Bem-viiindo
Bem-viiindo
Ah, que bom que voce veio
E voce chegou tao liindo
Eu nao cantei em vaaao
Bem-viiindo
Bem-viiindo
Bem-viiindo..."
(E o Chico nao iria achar ruim por eu ter mudado um pouquinho o genero da música dele, nao é mesmo? ;-)
P.S.: Dado! Já que voce está por aqui, clique no nome do primeiro comentário ali em cima, onde está escrito um "sub rosa" azulzinho. :-) Vai aparecer uma outra página e, nela, clique de novo em "sub rosa (flabbergasted)". É o blog da Meg que, se eu te conheco bem ;-) , voce vai adorar.
E aí? Deu certo? Pronto? ;-) Eu nem mandei esse recadinho por email pra voce nao deixar pra depois. Vá lá agora - seja lá quando for "agora" o momento em que voce estiver lendo essas palavras. :-)
*beijo*
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Esta história da tampinha reflete bem como somos... Contrasta com o jeito brasileiro de ser. O brasileiro oferece o sanduíche mordido dizendo "Servido?". Mas é claro... não se deve aceitar. O brasileiro diz "Precisamos nos ver qualquer dia destes...", "Apareça lá em casa...". Vivo no Brasil há 59 anos. Vivi na Hungria apenas alguns meses, mas graças à persistência de meus pais falo húngaro fluente. Mas não tenho dúvidas: nós húngaros somos marcianos...
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